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•
CORREIOBRAZILIENSE
• Brasília,
domingo,
13 de abril de 2014 -- BRUNA
SENSÊVE
The
controversy in the blood
[Google
translation
from Brazilian Portuguese; original text is shown below]
Technique
that
removes the substance of the patient and reinjected into
the muscle to
strengthen the immune system has many enthusiasts.
Health authorities of the
country, however, do not recognize the procedure and
claim that it has no
scientific proof
»
BRUNA
SENSÊVE
For
those
who hear the first technique, autohemotherapy up seems
otherworldly world. It
is the removal of a
small amount of
blood and injecting the liquid back to the body through
the fabric muscle,
buttocks, or in arms. However, the procedure what
motivates testimonials
excited on the internet, obeys aumalógica simple.
according to its defenders,
he can increasing the number of macrophages, cells
frontline the immune system.
strengthening in defending the body would complement for
different treatment
health conditions. The explanation is supported by
studies scientific. However,
according to security institutions in health Brazilian,
missing evidence
scientific treatment, which has no formal recognition as
therapy medical. Macrophages
have been circulating naturally in
all organs the human body with a single goal: find and
remove unwanted
elements. some surveys claim that auto-hemotherapy arose
more than 2500 years
in
can
be best
told by public servant Luzinéia Maria Amorim, 50 years.
she met By means of the
technique a
friend who was going through
a treatment against cancer intestine and sought to
strengthen the system immune
response with autologous injections. She made throughout
treatment and never
interrupted sessions for low immunity. The oncologist
knew what she was doing
therapy and recommended that it continue. Luzinéia also
began take the
injections as a way to to encourage a friend. there are
five years once a week,
she passes through the rapid procedure. "It's a quality
of life without
explanation. I know people who do 30 years ago and say
the same thing. Benefits
are only "believes. The server says that canceled a nose
for correcting a
result of sinusitis chronic for not being more required.
According to her,
breathing returned to normal without intervention
surgical.
Searches
A
quick
search on the basis scientific data of Institutes
National of Health
States
(PubMed-National
Library orMedicine) shows a set of publications on the
theme.
One of them, published in summer of 1997 in the Journal
of Alternative and
Complementary Medicine shows use of self-blood therapy
for treatment of herpes infections.
Twenty five Patients with virus receberamuma Transfusion
10ml autologous
blood in the buttocks. The 100% of
favorable response occurred 20 patients the technique
within seven weeks the
onset of clinical signs and another that received in an
interval nine weeks.
"no adverse signs or symptoms occurred treatment.
therapeutic has been
shown to be effective elimination of the clinical
sequelae in these cases of
infections herpes and these results justify more
rigorous clinical research
", completes the work led by J. H.Olwin, Medical Center
St. Luke's in
According
to
Ida Zaslavsky, author Book Autohemotherapy: one good
step higher than the lower
leg, a person with herpes passes a viral cycle that only
happens when immunity
is low. "Improving
immunity, it
have greater recourse to combat the infectious agent,
"explains Zaslavsky,
graduated in nursing the Federal University of Rio
Grande do Sul (UFRGS). it
advocates auto-hemotherapy there more than two decades
and clarifies that the
technique does not éumtratamento, but an addition to the
therapy conventional.
"It complements other treatment, not the rule. It need
to make that clear.
If you doing a drug treatment, you will enhance your
body to continue receiving
the treatment. " According to her, there is no
contraindication. "It
is the blood of own person, we are not injecting no
chemical none other body.
Upon receiving information that came something strange
(the blood itself
patient) muscle, the body umestado triggers alert for
immunity. Cells defense
multiply if quadrupling. "She recalls that the first
national work on
subject was published in March 1940 by surgeon Jesse
Teixeira, magazine in
Brazil-Surgical of Medical-Surgical Society of the Santa
Casa General Hospital
Mercy Hospital of Rio de Janeiro. While it is simple,
says Zaslavsky,
self-hemotherapy requires a person qualified to avoid
some common complications
any procedure where there handling blood and injecting
substance in the body
part. "It is not any person who applies and there
self-application. People
have to seek a professional with habilitation. "
These
reservations also are made by one of the biggest
proponents of therapy: Stuart
Hale Shakman, CEO the
Warning
Despite
the
arguments of enthusiasts sounding convincing,
institutions such as the Agency
National Health deVigilância (ANVISA), the Brazilian
Association Hematology,
Hematology and Cell Therapy (ABHH) and the Council
Federal Medicine (CFM) warn
that there is need for more studies and debate wider to
ensure the
effectiveness and the safety of the technique. According
to the coordinator of
Technical Chamber of Hematology CFM, Martha Müller, it
is deumtratamento being
widespread unproven scientific. "Any technique for be
recognized for
routine use in
A polêmica no
sangue
Técnica
que
retira a substância do paciente e a reinjeta no músculo
para fortalecer o
sistema imunológico conta com muitos entusiastas. Autoridades de
saúde do país, porém, não
reconhecem o procedimento e afirmam que ele não tem
comprovação científica
»
BRUNA
SENSÊVE
muscular,
nas
nádegas ou nos braços. No entanto, o procedimento, que
motiva depoimentos entusiasmados
na internet, obedece aumalógica simples. Segundo seus
defensores, ele consegue aumentar
o número de macrófagos, as células da linha de frente do
sistema imunológico. O
reforço na defesa do organismo complementaria o tratamento
para diferentes condições
de saúde. A explicação
é
sustentada
por estudos científicos. Porém, segundo as instituições de
segurança em saúde brasileiras,
faltam comprovações científicas do tratamento, que não tem
reconhecimento
formal
objetivo:
encontrar
e remover elementos indesejados. Algumas pesquisas afirmam
que a
autohemoterapia surgiu há mais de 2.500 anos na
passa
pelo
rápido procedimento. “É uma qualidade de vida sem
explicação. Conheço pessoas
que fazem há 30 anos e dizem a mesma coisa. São só
benefícios”, acredita. A
servidora conta que cancelou uma cirurgia no nariz para
corrigir uma
consequência da sinusite crônica por não ser mais
necessária. Segundo ela, a
respiração voltou ao normal sem intervenção cirúrgica.
Pesquisas
Uma
rápida
pesquisa na base de dados científicos dos Institutos
Nacionais de Saúde dos
Estados Unidos (PubMed—National Library orMedicine) mostra
um conjunto de
publicações sobre o tema. Uma delas, divulgada no verão de
1997 no Journal of
Alternative and Complementary Medicine mostra o uso de
auto-hemoterapia para o
tratamento de infecções por herpes. Vinte e cinco
pacientes
com
o vírus receberamuma transfusão de 10ml de sangue autólogo
nos glúteos. A resposta
favorável de 100% ocorreu em 20 pacientes submetidos à
técnica no prazo de sete
semanas do início dos sinais clínicos e de outro que a
recebeu em um intervalo de
nove semanas. “Não ocorreram sinais ou sintomas adversos
do tratamento. A
terapêutica foi demonstrada
defende
a
auto-hemoterapia há mais de duas décadas e esclarece que a
técnica não
éumtratamento, mas um acréscimo à terapia convencional.
“Ela complementa outro
tratamento, não o exclui. É preciso deixar isso claro. Se
você está fazendo um
tratamento medicamentoso, você vai potencializar seu
organismo para continuar recebendo
o tratamento.”De acordo com ela, não há contraindicação.
“É o sangue da própria
pessoa, não estamos injetando nenhuma química, nenhum
outro organismo. Ao
receber a informação de que entrou algo estranho (o sangue
do próprio paciente)
no músculo, o corpo
dispara
umestado
de alerta para a imunidade. As células de defesa se
multiplicam, se
quadriplicam.”
Ela
lembra
que o primeiro trabalho nacional sobre o assunto foi
publicado em março de 1940
pelo cirurgião Jessé Teixeira, na revista
Brasil-Cirúrgico,
da
Sociedade
Médico-Cirúrgica do Hospital Geral da Santa Casa de
Misericórdia do
em
parte do
corpo. “Não é qualquer pessoa que aplica e não existe
autoaplicação. As pessoas
têm que buscar um profissional com habilitação.”
As
ressalvas
também são feitas por um dos maiores defensores da
terapia: Stuart Hale
Shakman, diretor executive do Instituo de Ciência em Santa
Mônica, na
Califórnia. Shakman ressalta que o método não substitui
tratamentos e também
não representa uma cura para todos os males.“O principal é
reafirmar que a
auto-hemoterapia não é uma cura. E, mesmo com a sua
realização, ainda fica
muito trabalho para a medicina convencional”, afirma. Ele
conta que a terapia
já foi reconhecida
desuso,
principalmente
após a Segunda Guerra Mundial, com o avanço da indústria
farmacêutica, que,na opinião do médico, teria interesse da
indústria
farmacêutica em manter a metodologia sem reconhecimento
legal.
Advertência
Apesar
de os
argumentos dos entusiastas soarem convincentes,
instituições
Langhi
Jr.,
é mais categórico ao afirmar que é uma terapia sem
indicação
científica.
“Essa
lógica de melhorar sistemicamente o seu sistema
imunológico não é
possível. Se estiver contaminado com alguma bactéria, ele
vai produzir anticorpo
contra a bactéria e não contra qualquer coisa nem melhorar
o seu sistema imunológico.
Não existe isso.”Para Langhi, o conhecimento derivado da
auto-hemoterapia é
apenas empírico.